Alunos da FDSM visitam aldeia indígena Xucuru Kariri, em Caldas
No
último sábado, 29 de abril, os alunos da FDSM (Faculdade de Direito do Sul de
Minas) visitaram a aldeia indígena “Xucuru-Kariri”, em Caldas, MG. Para
participação no evento, os alunos fizeram uma inscrição solidária doando 2 kg
de mantimentos, que foram entregues aos índios. A atividade foi coordenada pelo
Grupo de Pesquisa Margens do Direito, que tem como pesquisador líder o professor
da FDSM, Dr. Rafael Lazzarotto Simioni. Cerca de 90 alunos estiveram presentes.
O
cacique da tribo, Thyéru (Jal Sátiro), falou sobre a visita dos alunos à
aldeia. “Receber a FDSM em nossa tribo é um privilégio. Muitas vezes nossa
cultura não é reconhecida, e esse encontro é uma oportunidade de aproximação
entre a tribo e os alunos que, em breve, serão profissionais formados e poderão
nos ajudar a zelar pela nossa religião, nosso ‘toré’ (ritual indígena) e nossa dança, que foram deixados por
nossos antepassados. A aldeia estará sempre aberta para receber a visita da
FDSM”, comentou.
Para
o Prof. Rafael Lazzarotto Simioni, o contato com os índios alerta os alunos para
a importância da preservação da cultura indígena. “Essa visita é muito
importante, especialmente para os alunos de Sociologia Jurídica, porque
oportuniza um contato com outros modos de vida que não são os da sociedade
ocidental. Nós vivemos em um mundo globalizado e multicultural, em que aprender
a conviver com as diferenças se torna uma estratégia importante para ter uma
vida com dignidade. Essa oportunidade que a FDSM disponibilizou para os alunos
visitarem a aldeia Xucuru-Kariri permite conhecer a riqueza cultural,
diversidade e importância da preservação dessas culturas. Nossos alunos serão
futuros advogados, juízes, promotores e delegados de polícia. É importante que
eles tenham essa experiência, para entender o significado de uma dimensão multicultural
da nossa vida social”, destacou.
“Quando
o professor Rafael Lazzarotto Simioni nos convidou para conhecer a aldeia eu
fiquei muito animada. Ter a oportunidade de entender os costumes e as tradições
dos índios foi engrandecedor. Muitos hábitos deles são bem distintos dos nossos,
e ver o contraste de perto é bem legal. Grande parte do que estudamos em sala
de aula vimos na prática”, comentou a aluna Bruna Cristina Silva, do 3º
período.
A
acadêmica Fernanda de Cássia Cintra Souza, falou sobre a experiência de visitar
a tribo indígena. “Essa é uma atividade bem diferente do nosso cotidiano. Vir a
uma aldeia, ter esse contato e conhecer a cultura indígena é muito
enriquecedor. Nós estamos acostumados a viver com muito, e ver a simplicidade dos
índios nos faz repensar a forma de vida que levamos. Com certeza o que
aprendemos aqui agregou valores em nossa formação acadêmica e em nossas vidas”,
concluiu.
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