Com o objetivo de conscientizar os alunos sobre
a importância da preservação do acervo da biblioteca, a FDSM (Faculdade de
Direito do Sul de Minas) lançou a exposição fotográfica “Cemitério dos Livros”,
que reúne fotos de algumas das obras danificadas pelo mau uso dos estudantes.
Constantemente ampliado e atualizado, o acervo da Biblioteca conta com cerca de
4.700 títulos e mais de 20 mil exemplares, que auxiliam e enriquecem a formação
acadêmica dos alunos.
A bibliotecária Zélia Chagas, falou sobre o propósito da ação. “A
exposição ‘Cemitério dos Livros’ nasceu a partir da necessidade de uma medida
urgente e de impacto para conter a degradação que vinha acontecendo com os
livros. Sabendo disso, a Assessoria de Comunicação da FDSM desenvolveu a
campanha, que está impactando e surpreendendo bastante os alunos. Estamos
contentes, porque a exposição está atingindo o seu objetivo, que é a sensibilização
do aluno. A direção da faculdade investe constantemente na compra de novos
livros, e é nosso dever zelar pelo acervo. A nossa expectativa é que, em um
futuro próximo, nós não encontremos mais obras deterioradas”, comentou.
A aluna do 5º período, Raíssa Natiele Pereira Inácio, destacou o prejuízo
causado pelo mau uso dos livros. “É importante ter esta exposição aqui na
biblioteca. Muitos alunos não têm consciência de que estragando os livros, eles
estão prejudicando a si mesmos. Na hora da prova, quando pegamos um livro
riscado ou rasgado é muito ruim, pois acaba confundindo e atrapalhando a
leitura do conteúdo. Eu sabia que alguns livros estavam deteriorados, mas ver
as fotos me assustou bastante”, disse.
“É um absurdo saber que existem alunos que destroem os livros da biblioteca de
uma Faculdade de Direito. A exposição está chamando bastante a nossa atenção, e
espero que sirva para conscientizar esses estudantes que riscam e rasgam os
livros”, comentou o aluno Lucas Villasboas, do 5º período diurno.
Para Amanda Luiza Borges de Oliveira, do 9º período, é espantoso saber que os
alunos destroem os livros da biblioteca. “Quando vi a exposição, eu me assustei
por saber que aqueles eram alguns dos livros destruídos pelos alunos. Mesmo já
sabendo que existiam obras riscadas, eu não imaginava que a destruição era tão
grande. A exposição está chamando bastante a nossa atenção, o que é muito bom
para a conscientização”, concluiu.
As fotos estão expostas na Biblioteca da FDSM, localizada no prédio anexo da
faculdade.
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